💬 AG Stories #2 | Conheça a trajetória não convencional de Enzo Vargas rumo ao sucesso
Quer saber como Enzo se tornou sócio de uma das maiores referências de Growth do país com apenas 21 anos? Vem ler a segunda edição do AutoGrowth Stories
👋 Olá! Sou a Thais Sterenberg, e aqui na news AutoGrowth compartilho quinzenalmente os principais “hacks” para acelerar seu crescimento de carreira.
Essas foram as 2 edições mais lidas dos últimos meses:
Minha conversa com Sean Ellis, o pai do Growth, e o que um bom networking pode fazer por você
Trabalhe menos, conquiste mais: como eu maximizei minha produtividade fazendo o que eu amo
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💬 Esse é o novo quadro AutoGrowth Stories. Na primeira semana de todo mês, vou te trazer histórias de sucesso de pessoas reais. De uma forma ou de outra, elas passaram pelas etapas do método AutoGrowth, e alcançaram seus objetivos, assim como eu.
📊 AutoGrowth = 🧠 Autoconhecimento + 🎯 Autoconfiança + 🎙 Autoridade
💬 Enzo Vargas e sua obsessão por aprender
Meu segundo convidado é o Enzo.
Se você ainda não o conhece, Enzo é sócio e responsável pela área de produto do Growth Leaders Academy, o GLA.
Eu já ouvia falar super bem dele por amigos em comum, mas realmente o conheci nos Happy Hours que o Growth Leaders Academy oferece para os membros da comunidade.
Depois disso, ele se tornou meu mentorado, e também me ajudou em inúmeras coisas na minha trajetória empreendedora.
A primeira coisa que chama atenção no Enzo é a sua idade: ele tem só 21 anos, e já tem uma baita história para contar.
Mesmo muito jovem, ele tem uma habilidade enorme com tecnologia e produto já alcançou um cargo importante num dos maiores ecossistema de Growth do Brasil.
Mas além das suas hard skills impressionantes, tem três coisas eu vejo que o Enzo faz naturalmente muito bem. Combinadas, elas são suas grandes alavancas de crescimento:
Estudar por conta própria + Tomar iniciativa + Construir relacionamentos
Isso é um enorme diferencial para alguém tão jovem.
Veja bem: resgata na memória como você era com 16 ou 17 anos.
Quando somos muito jovens, é normal acreditarmos que ainda temos pouco a oferecer profissionalmente. Isso nos impede de construir relacionamentos profundos com pessoas estratégicas que vão nos ajudar a crescer na carreira.
O Enzo encontrou uma forma (provavelmente inconsciente no início) de acelerar seu crescimento, que é uma verdadeira lição: apesar de não saber tanto, ele sempre tomou a iniciativa e se disponibilizou a ajudar.
Por ter facilidade e vontade de aprender, ele resolvia problemas complexos para as pessoas, sem pedir nada em troca, porque entendia que isso o ajudava a se desenvolver.
Consequentemente, construía um senso de reciprocidade que fazia com que as pessoas o ajudassem de volta.
E assim foi crescendo.
Então vamos ao que interessa.
Essa é a minha entrevista com Enzo Vargas.
Me conta, quem é Enzo Vargas e o que te fez chegar até aqui?
Quando tinha 15 para 16 anos, me mudei para outra escola para estudar no período noturno porque já queria começar a trabalhar. Acabei conseguindo uma vaga de jovem aprendiz em uma empresa de especialização para médicos. Lá eu descobri que gostaria de trabalhar com marketing.
Avançando um pouco no tempo, em 2019 tive que encerrar o contrato porque não tinha idade suficiente para ser efetivado (eu tinha só 17 anos). Como eu passei a ter tempo livre, isso fez com que eu arrumase coisas para estudar.
Tenho facilidade para aprender coisas novas sozinho e sempre fui muito curioso para entender como as coisas funcionavam. Nessa época estudava muito sobre marketing digital, programação, ciência de dados, etc.
No início de 2020, lembro de ter mandado mensagem no Instagram fazendo alguma pergunta (que agora não me recordo exatamente o que foi) para o Gabriel Costa (Mineiro). Na época eu já era fã do trabalho dele.
Acontece que nesse meio tempo, ele viu meu perfil no LinkedIn e pediu pra conversarmos sobre uma possível vaga de estágio na Singu (marketplace de serviços de beleza). Apesar de não ter nenhuma vaga desenhada, ele gostou do meu perfil e resolveu me contratar sem um job description definido.
Encurtando a história, tudo que eu fiz na Singu, eu aprendi a fazer lá dentro. Foi uma baita escola pra mim. Aprendi a mexer com Ads, atualizar e analisar board meetings da empresa, conduzir estudos sobre problemas internos do negócio, e muitas outras coisas…
Lá eu fiz parte do time de marketing e de produto. Saí no início de 2022 quando o Mineiro me chamou pra assumir a frente de produto aqui no Growth Leaders Academy (GLA), onde estou até hoje.
O mais legal é que, mesmo tão cedo, você já tinha um LinkedIn atualizado. O que você acha que chamou a atenção do Mineiro no seu LinkedIn?
Eu estava estudando bastante, e uma das minhas piras era de aprender Ciência de Dados. Com isso, uma das minhas decisões foi pegar o pouco de grana que eu tinha guardado e comprar um curso mega completo sobre o assunto. Um dos projetos desse curso era escrever artigos fazendo análises de dados.
O que acabou chamando atenção dele foram esses artigos que escrevi na época. O bom e velho conteúdo rsrsrs.
Então, você não fez faculdade e preferiu começar a trabalhar cedo, certo? Por que tomou essa decisão, e como seus pais reagiram a isso?
Foi por vontade própria mesmo. Nunca passei necessidade ou coisa parecida. Mas desde pequeno via o fato de trabalhar com bons olhos.
Inclusive, uma certeza que eu tinha desde a escola, era de que eu não iria prestar vestibular e tentar entrar em uma faculdade pública, mas que iria começar a trabalhar muito cedo e aprender as coisas na prática.
Quando terminei a escola, meus pais insistiram para que eu cursasse algo. Aquela história de:
“E se vc for preso? Pelo menos tem um diploma…”
Por livre e espontânea pressão, eu me matriculei em publicidade e propaganda. Fiquei 1 ano e depois tranquei. Tentei cursar outras duas faculdades, mas tranquei antes de terminar o primeiro semestre.
Eu não aguentava mais gastar semanas pra aprender algo que eu sabia que levava três dias vendo vídeo no YouTube. Eu já estava saindo da Singu e indo para o GLA, então preferi arriscar não ter a faculdade e compensar com muito estudo e trabalho em dobro.
Talvez a falta de um diploma ainda possa me afetar, mas eu escolhi comprar esse risco pelo tempo que ganharia. No fim, meus pais sempre me apoiaram. Conversamos bem sobre os porquês e eles em nenhum momento tentaram mudar a minha cabeça. Foi muito importante, para não desanimar.
Você sempre soube que tipo de carreira você queria trilhar?
Não. Na verdade, quando ainda estava na escola eu tinha muita convicção de que seria advogado, por influência do meu pai, que chegou a cursar, mas nunca atuou na área. Minha casa sempre foi cheia de livros sobre o assunto e meu pai sempre falou disso comigo.
Tudo mudou quando eu tinha 15 para 16 anos quando comecei a trabalhar com marketing e estudar sobre o tema. Foi aí que vi que gostava do assunto e queria trabalhar nesse mundo de startup, marketing digital, etc...
O que eu penso é que não tem o caminho certo ou errado, só acho que todo mundo sempre vai pelo tradicional, sendo que não é o único caminho.
O que você acha que foi imprescindível para chegar até a liderança de produto do GLA, trabalhando ao lado de uma grande referência no mercado de Growth?
Curiosidade, senso de dono e cara de pau.
🧐 Curiosidade porque tudo que eu aprendi e uso no trabalho, aprendi pesquisando no Google. No fim, não sinto que não existem problemas que eu não seja capaz de resolver, apenas problemas que eu ainda não descobri como resolver, mas cedo ou tarde eu vou aprender.
🙋♂️ Senso de dono porque, na minha visão, esse é o primeiro fator que você precisa ter pra alguém te respeitar e considerar trabalhar com você quando ainda não é uma autoridade. Ao meu ver, o fato de você se preocupar em resolver o problema (e mostrar isso) já te coloca na frente de 90% das pessoas.
Na maioria dos momentos da minha carreira eu lidei com problemas que eu simplesmente não fazia ideia de como resolver. Mas o fato de eu mostrar compromisso e não descansar até encontrar uma solução, me colocou na frente de outras pessoas.
🗣️ Por fim, ser cara de pau, e isso foi a última coisa que eu aprendi. Não tem muito segredo, mas tem muitas portas na nossa vida que estão entreabertas, só precisamos ser cara de pau para perguntar, pedir, sugerir, opinar e propor. E se der errado, pelo menos eu tentei! Qual a pior coisa que pode acontecer?
Você se sente realizado profissionalmente?
Eu não tenho do que reclamar. Tive e estou tendo oportunidades que a maioria das pessoas na minha idade nunca vai ter, ou só tem quando está com 10 anos a mais do que eu.
Como o Mineiro disse pra mim uma vez:
“Você está com a faca, o queijo, e o doce de leite na mão. É só ter paciência.”
Eu ainda estou muito longe de onde quero chegar, e isso me motiva a continuar. Mas sou muito grato por ter chegado até aqui, afinal, tenho 21 anos e já trabalhei por 2 anos em uma startup que teve exit, já passei por várias funções nesse meio tempo, desde gestor de tráfego no time de marketing a analista de dados no time de produto.
Trabalho com uma das maiores referências na área, fazemos happy hours no escritório todo mês, o que me permite conhecer pessoas feras sem nem me dar ao trabalho de sair do escritório.
Sem contar que recentemente virei sócio no GLA. No fim das contas, acho que tenho várias unfair advantages que me ajudam a chegar mais longe. Com isso eu quero dizer, as oportunidades que eu já estou tendo, tão cedo.
Eu escuto muito as pessoas me dizerem “putz, se eu estivesse vendo isso/fazendo assado/tendo essa oportunidade na sua idade, hoje em dia eu estaria em outro nível”.
Mas eu ainda preciso colocar pé no chão e entender que só estou no início de tudo. Minha idade me permite errar e tomar risco em projetos muito diferentes, estou aproveitando isso o máximo que posso.
O que você recomenda para quem quer crescer na carreira?
Entender se a fase atual dela é “time to earn” ou “time to learn” - ou seja, avalie se você já está na fase de querer ganhar dinheiro, ou ainda está na fase de poder focar em aprender.
No meu caso, ainda estou na fase de aprender. Então, eu me coloco à disposição para sempre assumir novos projetos que eu nunca fiz antes, e tento sempre entregar mais do que me pedem.
Minha recomendação é: seja a pessoa que resolva problemas, não a que gera mais do que a empresa já tem.
Crescer na carreira é difícil, mas não é complexo. Faça o básico com excelência e tenha um compromisso enorme com a empresa e suas entregas.
Por não ser o cara que frequentou as melhores faculdades, eu sempre tive na minha cabeça que precisaria provar de outras maneiras que sou bom.
Uma frase que marcou muito pra mim foi “Be So Good They Can't Ignore You” (seja tão bom que eles não podem te ignorar). Eu posso não ter vários selos de aprovação que as empresas costumam analisar, mas meu objetivo é ser tão bom no que faço que qualquer um vai ter qu deixar de lado as próprias ressalvas e me contratar.
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Adorei a matéria sou fã do Enzo