👋 Sou a Thais Sterenberg, e essa é a edição #30 da news AutoGrowth.
Aqui eu compartilho os principais “hacks” para acelerar seu crescimento profissional.
Se você chegou agora, inscreva-se assim como os outros 674 leitores que já usam técnicas de Growth para acelerarem suas próprias carreiras.
Diferente de muitos ótimos Growth Hackers por aí, eu não sou engenheira.
Sou publicitária.
Mas não por isso, não adoro analisar uns dados.
A parte legal de ser publicitária e também gostar de dados é que minha cabeça junta dados quantitativos e absolutos, mistura com padrões subjetivos, percepções, viéses de comunicação e acaba interpretando de um jeito quase místico mais profundo do que apenas fazendo a análise crua dos dados e fatos.
Em outras palavras, eu preciso de dados pra tomar decisões. Mas também consigo interpretá-los de formas mais criativas e abstratas, saindo do preto no branco e olhando pra todos os 50 tons de cinza rs.
Trazendo esse breve contexto ao tema da vez, o tal 🌟 Planejamento 2024 🌟, eu sempre gostei de fazer meu planejamento de carreira na virada de ano, juntando:
o que eu fiz (dados absolutos)
quem eu sou (dados subjetivos)
o que eu sinto (
muita terapia).
Quando estruturei o AutoGrowth, um dos objetivos era dar forma e organização a essa bagunça.
Fun fact: Deu tão certo que, a primeira turma que eu abri, em janeiro de 2023, foi uma decisão totalmente impulsiva depois de ter feito o meu planejamento nesse formato e ver o quanto aquilo foi bom pra mim. Decidi que eu tinha que compartilhar com as pessoas, e hoje já fiz um total de 7 turmas, partindo para a 8ª.
Sim, eu sou apaixonada e usuária do meu próprio método - que bom, né?
Depois de muito estudo pra entender como deixar um planejamento de ano bom e efetivo de verdade, resolvi investigar quanto as pessoas de fato planejam o ano.
Aí eu fiz essa enquete pra começar minha investigação:
Fiquei bem feliz com esses números. 89% da amostra tá focada no planejamento!
Esse já é um ótimo primeiro passo para começar o ano com o pé direito.
Mas será que esse plano que o pessoal fez realmente é efetivo?
Planejamento sem análise é mera especulação
Essa é a minha conclusão depois de mentorar muita gente ao longo dos últimos anos.
Esses dias mentorei uma pessoa cujas metas eram:
fazer uma pós-graduação, escrever 5 artigos no LinkedIn, refazer o site da empresa, aprender inglês, conseguir novos clientes, fazer 3 posts por semana, faturar R$X mil reais por mês, e por aí vai...
Não me entenda mal: com certeza tudo isso é importante e pode ser útil.
Mas minha pergunta pra ele era: tá alinhado, de verdade, com o que ele quer da carreira, do negócio e da vida dele? Cabe na rotina, no tempo e na disposição dele? Ele tem clareza do que vai fazer pra conseguir atingir tudo isso?
Ou é um mero reflexo do que aparentemente ele deveria fazer para ter sucesso, seguindo os padrões dos nossos colegas do Linkedinho?
Como definir boas metas
O primeiro passo é entender que colocar muitas metas na lista é um convite pra desistir lá pelo Carnaval.
Boas metas são aquelas poucas que vão te tirar da zona de conforto, e te deixar realmente feliz se quando forem atingidas.
O segredo é combiná-las com visualizações: aqui eu sugiro imaginar como você quer que sua vida esteja, daqui a 12 meses. E escrever como cada aspecto da sua vida vai estar.
Onde você estará morando, com quem, que tipo de trabalho, salário, viagens que terá feito, etc…
Sua visualizações ajudam a canalizar sua energia para o que realmente importa para você.
Suas metas te ajudam a se superar e se movimentar para fazer aquilo acontecer.
E como estruturar o plano?
Já vou começar dizendo que não é simples. Exige uma certa dedicação. Mas é uma delícia de fazer.
Um disclaimer importante é:
Aqui, vou te explicar como fazer a parte dos dados absolutos dos itens abaixo, partindo da premissa que os outros dois pontos já estão mais ou menos endereçados (se não tiverem, bora trabalhar nisso…)
o que eu fiz (dados absolutos)
quem eu sou (dados subjetivos)
o que eu sinto (
muita terapia).
A ideia é que: relembrar o que você viveu, o curso que sua vida tomou, as conquistas e frustrações que você teve, vai te ajudar a ter mais assertividade ao definir metas e visualizações.
Por quê?
Porque torna tudo mais realista, mas não menos desafiador ou motivador.
Muitas vezes esquecemos o tanto de conquistas e momentos legais que vivemos. E isso dá aquele gás pra te fazer entender quais daquelas coisas mais significaram pra você, e como você quer progredir cada uma delas dali pra frente.
Para fazer essa retrospectiva, você vai mapear os fatos marcantes que você viveu no último ano.
Como fazer:
Relembre tudo que você fez e viveu ao longo do ano passado. Reveja sua agenda, semana a semana, e aproveite pra olhar seu rolo de câmera do celular também (eu adoro essa parte 🥹).
Dentro do método AutoGrowth, existe um template para você registrar cada fato marcante que você viveu.
O que é um fato marcante? Você decide. Algo que te fez se sentir bem ou mal, foi um momento gostoso, reflexivo, triste, complicado, enfim… Não sou eu que vou definir isso pra você.
Dentro desse template, você consegue colocar numa linha do tempo e classificar se aquilo foi positivo, negativo ou neutro, a que frente da sua vida aquele fato se refere, e o que você aprendeu com aquilo.
Como usar isso na prática?
Veja a minha própria retrospectiva:
Em 2023, aconteceram 106 fatos marcantes para mim.
62% relacionados à minha vida profissional.
88% positivos ou neutros.
A título de curiosidade, em 2022 eu tive 60 fatos marcantes.
2023 teve quase o dobro. Pra mim, foi um ano E TANTO. E isso, por si só, já me gera um monte insights sobre como eu quero que seja 2024.
Quando digo que planejamento sem análise é mera especulação, é isso que eu quero dizer. Esses dados vão me ajudar a decidir minhas próximas metas e meus próximos passos.
Como:
Identificando quais as frentes da minha vida que me trouxeram mais fatos marcantes positivos e negativos, e quais eu quero manter, e quais eu quero mudar.
Enxergando quais padrões eu consigo identificar nos fatos positivos, e nos negativos, e o que isso me ensina sobre mim.
Entendendo quanto dos acontecimentos positivos estavam relacionados com meus objetivos para o ano passado.
Resumindo…
O AutoGrowth aplica a mentalidade do Growth Hacking (hipóteses e testes baseados em dados, colocando o cliente no centro) à nossa própria carreira.
Por isso, ele permite tangibilizar em dados (quantitativos e qualitativos, objetivos e subjetivos) quem você é, o que você viveu, e o que você quer da sua vida carreira daqui pra frente.
Esse balanço do ano é apenas uma das ferramentas que eu uso para construir um bom planejamento. Junto a ele, tem toda aquela parte do autoconhecimento que comentei, que precisa ser entendido e estruturado.
Nosso planejamento vai sair daí: combinação e análise do que vivemos com quem somos, para definir o que queremos e como queremos.
Parece complexo?
Não se preocupa, o AutoGrowth organiza tudo isso pra você.
Falando nisso, tenho 2 últimas vagas para a turma de mentoria que começa dia 16/01, e que vai ser totalmente focada em planejamento de carreira para 2024.
Se você não fez o seu, aproveita que é sua chance!
E se já fez, que tal rever pra avaliar se realmente tá fazendo sentido?
Abraço,
Thais Sterenberg
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