Potencialize sua performance: te ensino a aumentar sua energia treinando suas emoções
Vem conhecer o segredo para ter mais disposição, otimizar seu foco e tomar melhores decisões
👋 Bem-vindos a mais uma edição da news AutoGrowth, onde compartilho aprendizados e técnicas que vão te fazer acelerar seu crescimento de carreira.
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Um dos fundamentos do método AutoGrowth é encontrar suas próprias alavancas de performance.
Isto é: entender o que fazer para seu desempenho ser o mais produtivo possível.
Eu falei bastante sobre produtividade nesse texto. Te expliquei o que fazer para encontrar suas principais competências, e como você pode aumentar o seu investimento de tempo nas tarefas que as exigem. Se você ainda não leu, comece por ele.
Hoje vou falar especificamente sobre como você usa sua própria energia para que ela trabalhe a seu favor. Esse texto exigiu bastante estudo e pode ter ficado um pouco denso, então sugiro que você tire um tempinho para ler com calma.
Te prometo que vai valer a pena: os hacks que vou te contar vão realmente potencializar sua performance.
Você vai entender como aumentar tanto a disponibilidade quanto a qualidade da sua energia. Para exercer suas tarefas diárias com muito mais foco, eficiência, e o mais importante, com saúde mental.
Por que eu comecei a estudar sobre gasto energético e potencialização de performance?
Se você já é meu leitor, sabe que tudo que eu escrevo é inspirado nos desafios que eu mesma já vivi.
Meus amigos brincam que eu não posso ver um problema que já quero ir lá resolver. Mas vou te falar que foi assim que eu fui evoluindo na carreira. É a partir dos problemas que eu mesma passo que eu decido estudar e me aprofundar em algum assunto.
Esse texto aqui veio do: “Tô sem foco e minha memória tá ruim. O que eu faço pra resolver isso?”
Em alguns momentos, minha mente ficava tão caótica, com tantas abas e assuntos abertos, que eu precisava parar e fazer um download mental. E esse caos me dava uma baita canseira.
Quando eu comecei a me sentir assim, a primeira coisa que eu fiz foi começar a colocar tudo no papel. Criei milhões de abas no Notion e comecei a escrever minhas tarefas, reflexões, ideias, estudos.
Minha expectativa ao começar a escrever era me organizar melhor, parar de esquecer as coisas, e eventualmente começar a compartilhar o que eu vinha fazendo e que estava dando tão certo para mim (e registrar o que eu ainda não tinha conseguido resolver).
Nesse processo eu fui conseguindo organizar minha mente e fixar os conceitos que aprendi ao longo do tempo. Mas ainda não tinha conseguido resolver o lance do foco e da produtividade.
Para entender isso melhor, eu comecei a prestar atenção não só no que eu escrevia, mas também como eu me sentia ao escrever.
Eu comecei a ver que a minha escrita era um grande reflexo do meu estado emocional. Quanto mais equilibrada emocionalmente, mais fluido, organizado e até bem humorado saía o texto. Quanto pior meu estado emocional, mais caótico, denso e chato o texto ficava rs.
Durante esse processo, percebi outro benefício que a escrita me trouxe: ela conseguia liberar alguma carga energética positiva ou negativa que estava entalada no meu inconsciente. E eu me sentia bem mais leve depois disso.
Fazer esses downloads mentais frequentes foi ótimo para eu organizar melhor minhas ideias, e minhas emoções. E foi aí eu entendi que as nossas emoções tem um poder gigantesco de moldar a nossa performance.
Eu tenho certeza que você já se sentiu assim:
Pense comigo. Se você está p* da vida com alguma coisa no trabalho, sua raiva terá o poder de influenciar como você vai agir dali para frente, e pior: sem que você se dê conta.
Pode ser que a raiva te empurre a entregar o melhor possível só para provar que estava certo. Ou mesmo que você largue mão e não entregue nada.
O ponto é que a nossa energia, capacidade de execução, tomada de decisão e foco, são completamente influenciadas pelas nossas emoções. E cada pessoa reage de um jeito diferente ao que está sentindo.
Eu particularmente costumo canalizar estresse, medo, aflição, por meio da irritação. Fico impaciente e muito mais crítica, e percebi que isso prejudica minha criatividade. Para me ajudar a entender melhor o impacto das minhas emoções no meu trabalho, fui estudar como nossa energia funciona.
Encontrei três teorias que, combinadas, vão te dar uma boa visão sobre o que prestar atenção para “hackear” o impacto que as emoções tem na sua performance.
1. Os quatro tipos de energia que constroem nossa disposição
O Dr. Jim Loehr, autor e psicólogo focado em performance, identificou que o corpo humano tem quatro dimensões que nos ajudam a produzir energia e viabilizar nossa performance: física, emocional, mental e espiritual.
Energia Física
A energia física determina a sua quantidade de energia, e você consegue recarregá-la por meio da boa alimentação, sono, exercício físico, etc.
Energia Emocional
A energia emocional é aquela que define a qualidade da sua energia, e que vai ser totalmente influenciada por como você está se sentindo no momento, e pela sua carga emocional acumulada num período mais longo.
Energia Mental
A energia mental é aquela que constrói e direciona nosso foco, e que é totalmente influenciada pelos estímulos aos quais nos submetemos. Ela é responsável por aquela sensação de cansaço quando saímos de um lugar com muita gente, falamos muito, ou vemos muito conteúdo online.
Energia Espiritual
A energia espiritual é a que tangibiliza a força da nossa energia, ou seja, quanto nós entendemos que tem uma força maior que nos impulsiona a fazer ou seguir algo. Seja em forma de religião, propósito, ou qualquer outro tipo de sentimento de alta força vibracional (em breve vou explicar mais sobre isso), realmente acreditar que existe algo maior que nós aumenta nossa motivação para fazer algo além do nosso interesse próprio.
E como nós, como sociedade, estamos nessa história toda?
Loehr destaca que a maioria dos trabalhadores está subestressada fisicamente e espiritualmente, e super estressada emocional e mentalmente.
Em outras palavras, a maioria de nós precisa se esforçar mais fisicamente (comendo bem, fazendo exercícios e dormindo melhor) e espiritualmente (alinhando nosso trabalho com nossos valores mais profundos), e fazer um esforço para descansar emocional e mentalmente.
Isso pode te ajudar a alcançar um desempenho máximo.
2. Os quatro estados energéticos que moldam sua performance
A partir do trabalho de Loehr, Tony Schwartz, CEO e fundador da consultoria The Energy Project, desenvolveu um diagrama que mostra os efeitos que a combinação das quatro dimensões energéticas pode ter, dependendo do estado de cada uma.
O que ele diz é que, quando você está com alta energia (seja vinda de fontes naturais, como cuidados com a saúde, ou mesmo vinda de suplementos e cafeína), sua performance é definida pelo positividade ou negatividade da energia que te circunda.
Ou seja, se as energias estão positivas, você tende a sentir mais entusiasmo, otimismo, criatividade, engajamento, enquanto se as energias estão negativas, você vive em um modo de sobrevivência, aquele modo de fazer as tarefas apenas porque elas precisam ser feitas. Isso te deixa mais impaciente, irritado, frustrado…
Lembram que eu comentei que eu canalizava emoções por meio da irritabilidade? Descobri que eu estava vivendo no modo de sobrevivência. E isso ia drenando minha memória e capacidade de tomar boas decisões.
A zona de sobrevivência geralmente te leva a tomar decisões mais rápidas, apenas com as informações que estão na mesa. O problema disso é que você deixa de conseguir olhar para o contexto todo, e sua memória vai pifando, já que seu cérebro quer economizar energia para não chegar ao esgotamento.
Consequentemente, você tende a escolher a solução mais simples e rápida, e não a melhor possível.
Qual é o principal risco aqui?
Se você ficar muito tempo nesse modo, sua quantidade de energia vai baixar cada vez mais, o que pode te levar à zona do burnout, uma zona muito mais perigosa e difícil de sair.
O processo de recarregar nossa energia é cíclico, ou seja, idealmente você deveria navegar diariamente entre a zona de performance e a zona de recuperação.
Dá para entender o quanto é importante manter um bom equilíbrio energético, buscando sempre a positividade?
Agora vou te explicar como fazer isso.
3. O poder da energia positiva, e como intensificá-la
O psiquiatra e professor David Hawkins dedicou a carreira para estudar o impacto dos níveis de consciência e das emoções na própria vida e na sociedade.
O que ele explica é que todas as nossas emoções emitem frequências de vibração (medidas em Hertz), que atraem de volta a mesma frequência que emitem. Ou seja, basicamente ele diz que a gente atrai o que a gente sente.
Aqui eu já começo a ouvir as vozinhas dos céticos: Thais, até parece que o que eu sinto tem poder de atrair alguma coisa de verdade.
Pois é, mas eu sugiro que você teste para ver como isso funciona.
Vou te explicar melhor: a escala de Hawkings tem 17 níveis. Os nove mais baixos são níveis que tem efeito de contração energética, ou seja, baixam sua vibração e atraem mais energia negativa (aquela que te deixa na zona de sobrevivência ou na zona de burnout).
O décimo nível é neutro, que é a “virada” da frequência negativa para a positiva, e os sete níveis superiores são os de maior frequência e expansão energética.
Já percebeu que quando você está meio chateado ou irritado, para que tudo acontece só para piorar? Pois é, provavelmente você está vibrando baixo e atraindo essa mesma vibração.
Aqui você pode ver no detalhe os níveis de consciência e as emoções correspondentes, e quantos Heartz (Hz) equivalem cada vibração:
O que eu particularmente acho mais legal dessa teoria é que a coragem é o ponto de virada: tomar coragem para fazer algo, tirar do papel, falar em público, postar um artigo ou o que quer que seja, te impulsiona a sair do negativo e a vibrar positivamente.
E aí é quando você realmente começa a atrair coisas boas, e criar um círculo virtuoso ao seu redor.
Basicamente, saber usar bem as frequências energéticas pode ser um grande aliado no seu desempenho, e no seu bem estar.
Além dos sentimentos e pensamentos, você pode calibrar e atrair frequências positivas ao prestar atenção nas palavras que você fala, nos conteúdos que escolhe consumir, nas pessoas com quem convive, ambientes que frequenta, e até as músicas que você ouve.
E como está a frequência energética da sociedade como um todo?
Segundo os estudos de Hawkings descritos nesse artigo, cerca de 85% da população mundial tende a vibrar nas frequências inferiores na maior parte do tempo, enquanto os outros 15% vibram positivamente por mais tempo do que em frequências mais baixas.
O lado bom é que esses 15% conseguem “compensar” os 85% do lado de baixo, já que as frequências dos sentimentos positivos são muito mais elevadas e poderosas do que as frequências inferiores — o que dá algum “alívio” às energias da humanidade.
O poder das vibrações positivas é tão grande que, quando conseguimos nos manter nessa vibração, o impacto é sentido em todas as esferas de nossa vida: pessoal, profissional, social, familiar, amorosa, espiritual e até mesmo financeira. E o contrário é verdadeiro também.
Essas três teorias combinadas tem um poder gigantesco, e você precisa se apropriar disso
Basicamente, o que vimos aqui é o seguinte: dominar suas emoções, cuidar da sua saúde, e pensar positivo vão realmente te fazer ser muito mais produtivo.
E não me venha dizer que não acredita em energia positiva, porque eu fiz questão de te explicar toda a base teórica por trás dela.
Sim, a conclusão é óbvia. Mas eu duvido que você faça direitinho essas três coisas.
Duvido!
Por isso, o óbvio precisa ser dito. Ou melhor, explicado, contextualizado e teorizado, para que até nossos amigos céticos acreditem em mim.
Essas são as minhas recomendações finais para você domar sua própria energia e usá-la a seu favor
😴 Descanse e se cuide. Não adianta tomar café o dia inteiro para aumentar seu foco, se você não dorme e não come direito há dias. Sua energia física impacta na sua energia mental.
🌱 Pratique atos de alta vibração. Não adianta trabalhar horas e horas a fio, se você não dosar sua rotina com pequenos atos que incentivem sua energia espiritual e fomentem as mais altas vibrações, como amor, paz, alegria. Vá brincar com seu pet ou dar uma volta em alguma pracinha, olhe para o céu, mexa com plantas, converse com algum amigo, e recarregue as baterias.
⚕️ Dê nome para seus sentimentos. A gente menospreza o poder de entender como estamos nos sentindo, e se não entendermos, não temos como transformá-los em algo mais positivo e produtivo. O melhor a fazer aqui é, pasme, terapia! Mas a escrita pode te ajudar também.
✍️ Construa narrativas mentais positivas. Não está conseguindo fazer o que queria? Troque as vozes que estimulam sua auto cobrança pela celebração dos aprendizados durante o caminho. Cometeu um erro? Troque o sentimento de culpa pela aceitação, e motivação para corrigi-lo. Está inseguro? Tome coragem, e busque pessoas que te ajudem no seu próprio empoderamento.
🙏 Pratique a gratidão. Ela (descrita como iluminação na tabela) é a mais alta frequência que você pode chegar. Ela consegue elevar a vibração das energias ruins, e te blindar, moldando a maneira como você vai se sentir quando elas acontecerem. Acredite em mim.
O que você deve fazer a partir de agora
A minha sugestão para você é: desenvolva consciência emocional. Saiba identificar as emoções que você está sentindo, e correlacionar a sua performance a cada uma delas. Afinal, sua saúde emocional é a base para o seu bom desempenho.
Então, pare o que você está fazendo agora e se faça essas cinco perguntas:
Estou cuidando do meu corpo?
Estou cuidando da minha mente?
Estou cuidando da minha saúde emocional?
Estou cuidando da minha espiritualidade e humanidade?
Eu consigo identificar, e consequentemente prevenir, quando alguma dessas quatro frentes não vai bem?
E aí, o que você está esperando?
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Abraços e até a semana que vem!
Thais Sterenberg
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Sou Thais Sterenberg, e esse é o lugar onde eu te conto os meus aprendizados sobre crescimento de carreira. Já são mais de 10 anos de mercado, 6 anos liderando times, e um M&A para a conta.
Com base na minha trajetória, e no que aprendi com as dezenas de pessoas que eu mentorei nos últimos anos, desenvolvi o método de crescimento profissional AutoGrowth, que aplica os fundamentos do Growth Hacking para crescer nossas próprias carreiras.
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