MG Talks #2 | Estruturação de times de Marketing & Growth
Como escolher os melhores profissionais, construir um time eficiente e garantir engajamento? Conheça os aprendizados de quem já passou por isso - várias vezes.
👋 Olá! Sou a Thais Sterenberg, e aqui na news AutoGrowth compartilho os principais “hacks” para acelerar seu crescimento de carreira.
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💬 Recado inicial: leia se você ainda não conhece o Mulheres de Growth
Se você não sabe o que é o Mulheres de Growth, aqui vai: eu e a Duda Paschoal, minha co-host e parceira nesse projeto, sempre vimos espaços de profissionais de growth dominados por homens. Eventos, comunidades, equipes…
Foi aí que começou o grupo Mulheres de Growth, uma comunidade fechada para mulheres líderes com o propósito de ser um lugar seguro para troca e aceleração de carreiras femininas na área.
Mas não bastava ter um grupo fechado, porque, ali, o impacto que poderíamos gerar era limitado. Criamos então, o podcast Mulheres de Growth com o apoio do Growth Leaders Academy, onde eu e a Duda somos co-hosts. Ali promovemos diversos bate papos honestos com mulheres que cresceram suas carreiras, para conversar sobre o caminho para o sucesso como ele realmente é.
Se você ainda não assistiu todos os episódios, recomendo: você pode assistir no Youtube ou no Spotify.
Bom, mas as mulheres da comunidade continuaram dando muitas ideias sobre temas que precisam ser mais conversados, de mulheres para mulheres. E então, criamos o Mulheres de Growth Talks, para promover discussões sobre assuntos importantes e que você não encontra respostas tão fácil por aí.
Essa foi a segunda edição, e vou resumir o que rolou aqui para você.
Como escolher os melhores profissionais, construir um time eficiente e garantir engajamento?
Estruturar um time de Marketing e Growth não é nem um pouco simples.
São diversos desafios: como definir as habilidades técnicas necessárias, como estruturar e divulgar as vagas, como dimensionar o orçamento, decidir entre terceirizar ou internalizar, como ter certeza de que está trazendo bons profissionais, como construir um bom onboarding para que eles consigam entregar valor o mais rápido possível, como engajá-los, como gerenciar o trabalho…
Ufa!
Eu mesma já tive que construir diversos times. Já construí times para meus clientes na minha consultoria, construí time para startup early stage quase sem recursos (tive que escolher a dedo quem eu ia trazer porque o budget era realmente apertado), construí time no QuintoAndar, com um budget maior e um poder de atração de talentos altíssimo… E essas experiências todas me ajudaram a praticamente criar um playbook, que tem funcionado muito bem.
Mas quando fui fazer isso pela primeira vez, eu patinei demais! Fui procurar conteúdo sobre isso e percebi que pouca gente de fato te explica o que levar em consideração para fazer as melhores escolhas, quando falamos de pessoas para geração de resultado.
Claro, existem muitas bibliografias, como o livro Hacking Growth do Sean Ellis, onde ele fala sobre a estrutura de um time de Growth. Mas pouca gente fala sobre como contratar e gerenciar pessoas de maneira eficiente. E é aí que está o maior desafio.
Tanto eu quanto a Duda temos uma grande experiência em montar e gerir times nos mais diversos contextos. Por isso, nos juntamos para contar nosso playbook nessa 2ª edição do MG Talks.
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Primeiras contratações: como acertar?
Se você começou uma empresa do zero, a escolha das primeiras pessoas que vão trabalhar ali é game changer para o futuro do negócio.
E a escolha das primeiras pessoas de Marketing e Growth deveria ser levada realmente a sério, afinal, investir em marketing é caro e, se não for bem feito, seu dinheiro vai para o ralo.
O que eu mais vejo nos meus clientes é que eles me procuram porque contrataram uma agência ou um time pouco eficiente, e precisam de ajuda para “correr atrás do tempo perdido”.
Então, a pergunta é: como fazer uma boa primeira contratação?
Durante o talk, eu contei como foi minha experiência sendo essa pessoa. Fui escolhida para construir a área de Marketing e Growth da Fix, uma startup que na época tinha quatro colaboradores e uma agência (a primeira coisa que eu fiz quando entrei foi demitir a agência e entender o cenário rs se você quiser saber os detalhes, é só assistir a gravação na íntegra).
O grande ponto é que, de início, é impossível saber qual vai ser seu melhor canal de aquisição e sua estratégia de crescimento. Então você precisa de pessoas que tenham a curiosidade e a visão estratégica necessárias para desvendar os caminhos.
Mais do que encontrar alguém com experiência, é ideal buscar pessoas de perfil generalista, capazes de enxergar o negócio como um todo, mas que abracem os desafios e tenham muito poder de execução (afinal vão ter que fazer tudo praticamente do zero).
Precisa ser um time com algumas habilidades técnicas sim, nesse caso idealmente alguém com perfil gambiarreiro (quem fala muito bem sobre isso é o GLA, lá no GambiCast).
Mas o mais importante é que as primeiras pessoas do seu time precisam conseguir se posicionar para tomar decisões, e também para pedir ajuda. Ou seja, aqui você quer um time “pensante”, e não operacional (te explico melhor o que eu quero dizer com esse termo nesse artigo em que eu detalho como construir um time de alta performance).
Vale dizer que eu recomendo muito que a empresa forneça ajuda externa para a pessoa ou o time que está começando a área do zero. Seja por meio de treinamentos, incentivo financeiro para fazer cursos, contratação de mentores (eu mesma faço mentorias in-company para equipes de Marketing e Growth), ou qualquer outra forma de trazer uma ajuda externa para evitar grandes erros, e também engajar o time, que vê nisso um investimento da empresa no seu próprio crescimento.
Passou das primeiras contratações? Planeje antes de buscar mais recursos
Antes de sair contratando um time enorme, tome um tempo para fazer um bom planejamento.
Entenda e estude tudo aquilo que você já tem. Veja quem são os seus melhores clientes e analise de onde eles vieram. Conheça a sua base de usuários para definir qual caminho seguir e, a partir daí, construir a sua estratégia.
Somente tendo um planejamento estratégico desenhado, é que você vai conseguir saber quem deve contratar para executá-lo.
Como saber se a pessoa que estou entrevistando é a ideal?
Eu e a Duda falamos muito sobre como contratar bem. Saber validar um candidato em uma entrevista não é trivial, exige uma boa preparação para saber de fato, o que você quer validar.
A experiência do candidato é importante? Sim, claro. Mas é essencial validar o perfil comportamental da pessoa também. E para isso, você precisa saber que tipo de perfil está buscando.
É uma pessoa que não tem medo de botar a mão na massa e navegar por diferentes setores e áreas, ou é uma pessoa que prefere se envolver só com o que já sabe fazer, mas faz aquilo extremamente bem? Ela está disposta a aprender? Será que ela poderia se tornar líder no futuro?
Eu gosto muito de usar testes de perfil, como o DISC por exemplo, para avaliar perfis de candidatos. Não que isso seja a única forma de tomar a decisão, mas usar uma metodologia padronizada para identificar competências me ajudou muito ao longo do crescimento da Fix - aplicamos DISC para todas as 70 pessoas que contratamos, e tínhamos um time realmente incrível.
Testes como esse são interessantes inclusive para o seu próprio autoconhecimento: saber quais são suas principais habilidades faz com que você consiga buscar um time complementar à você como líder. Eu mesma aplico testes de perfil como complemento do meu programa de mentoria, justamente com esse objetivo: auxiliar líderes a encontrar times complementares e realmente eficientes.
Quando terceirizar?
Qual é o momento para recorrer a ajuda de fora e contratar uma consultoria ou uma agência? Essa é a pergunta de milhões, e existem algumas maneiras de tomar essa decisão. Mas a principal é saber escolher muito bem o fornecedor que você vai contratar.
Durante o talk, eu explico como tomei a decisão de contratar uma agência, e como escolhi a agência certa, que inclusive foi uma das principais responsáveis pelo nosso crescimento acelerado durante minha trajetória como CMO da Fix. Mas te adianto que, o mais importante, é ter alguém dentro da empresa que consiga fazer a gestão muito próxima do fornecedor.
Outro ponto importante é definir de fato o que você vai terceirizar. Terceirizar estratégia é algo delicado e você precisa escolher o fornecedor certo, caso decida fazer isso.
Mas terceirizar, por exemplo, produção de artes em escala, peças gráficas, etc, pode ser um bom caminho, porque é algo trabalhoso e que nem sempre vale a pena ter um designer, um copywriter e um videomaker full time dedicados para isso. Nesse caso, empresas focadas em resolver esse tipo de problema, como a Faster, são uma ótima opção.
Para se aprofundar nisso, sugiro que você assista o MG Talks #2 na íntegra. A discussão foi incrível e tenho certeza que vai te ajudar a construir e gerenciar melhor seu time.
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Também recomendo que você leia esse texto, onde eu detalho como construir um time de alta performance
Crescer na carreira, ganhar dinheiro e ainda fazer o que gosta não é simples, né?
Se você quer aprender como se realizar profissionalmente e acelerar seu crescimento, vem conhecer meu programa de mentoria de Growth aplicado à Carreira.
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👋 Se você chegou aqui agora,
Sou Thais Sterenberg, e esse é o lugar onde eu te conto os meus aprendizados sobre crescimento de carreira. Já são mais de 10 anos de mercado, 6 anos liderando times, e um M&A para a conta.
Com base na minha trajetória, e no que aprendi com as dezenas de pessoas que eu mentorei nos últimos anos, desenvolvi o método de crescimento profissional AutoGrowth, que aplica os fundamentos do Growth Hacking para crescer nossas próprias carreiras.
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